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É o quinto livro organizado por Susana Rangel Vieira da Cunha e Rodrigo Saballa de Carvalho.

 

Artigos de: Rodrigo Saballa de Carvalho, Susana Rangel Vieira da Cunha, Adriana Vilchez Magrini Liza, Ana Barbara dos Santos, Constantina Xavier Filha (Tina Xavier), Fabiana de Amorim Marcello, Giliard Avila Barbosa.Gustavo, Henrique de Faria Fernandes, Lutiere Dalla Valle, Margarete Sacht Góes, Mariana Cardoso Prette, Nathalia Scheuermann dos Santos, Regiana Blank Wille, Rossana Della Costa, Tiago Madalozzo.

 

Nosso livro é um convite à imaginação de docências com crianças mobilizadas pela bricolagem entre arte e educação na escola. . Enquanto pesquisadores, implicados com a formação docente, temos defendido que os professores a partir da constituição e experimentação de repertórios – emergentes das diferentes linguagens da arte em diálogo com a educação – exerçam a autoria de suas docências com as crianças. De fato, o nosso entendimento da autoria do(a) professor(a)não se refere a um suposto (e sempre problemático) ineditismo das práticas docentes, sustentado na crítica a tradição e ao imperativo de implementação de novas tendências educacionais – geralmente advindas de países europeus.

Isso porque, na contramão dos discursos pedagógicos em voga, entendemos que pedagogia “[...] não é uma cartilha a ser aplicada, mas um punhado de ferramentas e crenças com as quais podemos operar no mundo e na escola tal qual eles se apresentam hoje [...]” (Migliorin, 2015,p. 182). (...)

 

Em tal perspectiva, argumentamos que a docência é mobilizada pela observação e escuta das crianças que o(a) professor(a) realiza para planejar o seu trabalho. O que enunciam as crianças por meio de suas narrativas verbais e não verbais se torna matéria prima para o desenvolvimento do trabalho docente. Isso porque, tal como nos lembra Figueiredo (2014, p.101-102), “a criança não tem pudores, o seu grande impulso é o de desbravar aquilo que lhe parece incógnito, embaralhar coisas, ‘fazer, desfazer e refazer’ os modos das coisas [e] criar mundos [...]”. Por essa via, defendemos a importância de que as crianças na escola tenham acesso a literatura, as artes visuais, a dança, a música, ao cinema, a fotografia, ou seja a uma diversidade de linguagens etc – para que possam imaginar outras possibilidades de atribuição de sentidos à vida. Afinal, “a arte, como jogo, é a ruptura com o habitual, com o sabido” (López, 2018, p. 57). Desse modo, imbuídos do propósito de constituir repertórios teóricos que mobilizem bricolagens entre arte e educação na prática docente com crianças, convidamos para escrita desse livro, pesquisadores(as) envolvidos(as) com a formação docente e a qualificação do trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas. Trata-se de um conjunto de autores(as),comprometidos(as) eticamente com o debate sobre a educação das crianças em suas múltiplas linguagens.

Bricolagens: diálogos entre Arte e Educação na Docência com Crianças

R$90,00Preço
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